José Aldo nocauteia no segundo round e mantém título do WEC novamente
Considerado um dos melhores lutadores da atualidade, o brasileiro José Aldo defendeu com sucesso seu título do WEC. No evento realizado na noite desta quinta-feira, o peso pena conquistou mais uma vitória ao nocautear seu desafiante nº 1, Manny Gamburyan, da Armênia, logo no segundo assalto.
No segundo giro, com o armênio já se defendendo desse tipo de investida, o brasileiro partiu definitivamente para o ataque e conquistou a vitória com um potente uppercut. Gamburyan foi ao chão, de costas, Aldo partiu para os socos e, com 1min32 decorridos do round, o árbitro foi obrigado a encerrar o duelo mais cedo.
“No primeiro round eu estava estudando para ver o que ele ia fazer”, disse Aldo, que agora tem um cartel de 18 vitórias e uma derrota, batendo nomes fortes como Urijah Faber, Mike Brown e o próprio Gamburyan (13 vitórias, seis derrotas). “Se for por minha vontade, reinarei entre os penas para sempre”, comemorou.
Foi a segunda defesa de título do lutador de 24 anos. Ele está invicto há quase cinco anos, tendo perdido apenas para Luciano Azevedo, em 2005, pelo Jungle Fight. Aldo conquistou seu cinturão em novembro de 2009, diante do norte-americano Mike Brown - o triunfo foi por nocaute.
Apenas mais um brasileiro participou do WEC 51, no card preliminar. Diego Nunes, também pela categoria pena, enfrentou o norte-americano Tyler Toner e ficou com a vitória por decisão unânime dos jurados, com pontuação de 29-28, 29-28 e 30-27.
Nunes é conhecido pelas habilidades com o kickboxing e, combinando isso ao jiu-jitsu e ao wrestling, ele teve poucos problemas para levar a luta para o chão e mostrar superioridade, mas não conseguiu a finalização
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| Aldo comemora ao manter cinturão dos penas. |
Em Broomfield, Colorado (EUA), Aldo cumpriu uma estratégia conhecida, mas eficiente. Durante o primeiro round, apostou nos chutes para “amaciar” o rival, um faixa preta de judô.
“No primeiro round eu estava estudando para ver o que ele ia fazer”, disse Aldo, que agora tem um cartel de 18 vitórias e uma derrota, batendo nomes fortes como Urijah Faber, Mike Brown e o próprio Gamburyan (13 vitórias, seis derrotas). “Se for por minha vontade, reinarei entre os penas para sempre”, comemorou.
Foi a segunda defesa de título do lutador de 24 anos. Ele está invicto há quase cinco anos, tendo perdido apenas para Luciano Azevedo, em 2005, pelo Jungle Fight. Aldo conquistou seu cinturão em novembro de 2009, diante do norte-americano Mike Brown - o triunfo foi por nocaute.
Apenas mais um brasileiro participou do WEC 51, no card preliminar. Diego Nunes, também pela categoria pena, enfrentou o norte-americano Tyler Toner e ficou com a vitória por decisão unânime dos jurados, com pontuação de 29-28, 29-28 e 30-27.
Nunes é conhecido pelas habilidades com o kickboxing e, combinando isso ao jiu-jitsu e ao wrestling, ele teve poucos problemas para levar a luta para o chão e mostrar superioridade, mas não conseguiu a finalização
José Aldo tenta confirmar supremacia em segunda defesa de título do WEC
Com apenas 24 anos, José Aldo é apontado como o principal fenômeno do MMA da atualidade e com as derrotas de BJ Penn e Fedor Emelianenko, além das atuações inconstantes de Anderson Silva, pode fechar 2010 como o melhor peso-por-peso do ano. Para confirmar essa supremacia, ele terá nesta quinta-feira sua segunda defesa do cinturão dos penas do WEC.
Com sete vitórias consecutivas desde que chegou ao torneio de categorias mais leves de peso dos mesmos donos do UFC, o brasileiro enfrenta o armênio Manny Gamburyan na edição 51 do evento, depois de conquistar o título ao nocautear Mike Brown em novembro de 2009 e defender o cinturão pela primeira vez contra Urijah Faber, em abril.
Mesmo com um currículo invejável no MMA e muito elogios mundo afora, José Aldo mantém cautela e seu estilo frio. Evita mostrar empolgação em suas entrevistas e é sempre comedido em suas declarações, quase tímido. “Antes eu era apenas um garoto que estava chegando. Agora eu sou o campeão, mas sei que a qualquer momento posso não ser mais.”
Nessa sua segunda defesa, o lutador carioca terá pela frente um rival que vem de três vitórias no torneio, incluindo a última sobre o ex-campeão Mike Brown. “Ele é um cara muito duro, com um wrestling e um judô muito forte. Dificilmente alguém escapa de pé de um golpe dele do queixo. É por isso que estou muito preparado para essa luta.”
“Eu assisti muitas lutas do meu oponente para me preparar muito bem, estou pronto para qualquer coisa que ele apresente nessa luta. Sinto que esse combate será entre dois caras que tem estilos muito parecidos, por isso eu apenas adaptei e aperfeiçoei o que já vinha fazendo nos meus treinos”, completou.
Mesmo sendo considerado o azarão para essa luta, Manny Gamburyan está confiante para tomar o cinturão do brasileiro. “Não importa que as apostas estejam todas em cima dele. Aconteceu a mesma coisa contra o Mike Brown. Sou sempre o azarão. Eu sei exatamente o que ele vai fazer. Tenho um plano para ser campeão e vou conseguir.”
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| Em sua última luta, José Aldo venceu Urijah Faber por pontos, em decisão unânime dos juízes, mas seu rival teve de deixar o octógono carregado por conta da série de chutes que levou na perna |
Com sete vitórias consecutivas desde que chegou ao torneio de categorias mais leves de peso dos mesmos donos do UFC, o brasileiro enfrenta o armênio Manny Gamburyan na edição 51 do evento, depois de conquistar o título ao nocautear Mike Brown em novembro de 2009 e defender o cinturão pela primeira vez contra Urijah Faber, em abril.
Mesmo com um currículo invejável no MMA e muito elogios mundo afora, José Aldo mantém cautela e seu estilo frio. Evita mostrar empolgação em suas entrevistas e é sempre comedido em suas declarações, quase tímido. “Antes eu era apenas um garoto que estava chegando. Agora eu sou o campeão, mas sei que a qualquer momento posso não ser mais.”
Nessa sua segunda defesa, o lutador carioca terá pela frente um rival que vem de três vitórias no torneio, incluindo a última sobre o ex-campeão Mike Brown. “Ele é um cara muito duro, com um wrestling e um judô muito forte. Dificilmente alguém escapa de pé de um golpe dele do queixo. É por isso que estou muito preparado para essa luta.”
“Eu assisti muitas lutas do meu oponente para me preparar muito bem, estou pronto para qualquer coisa que ele apresente nessa luta. Sinto que esse combate será entre dois caras que tem estilos muito parecidos, por isso eu apenas adaptei e aperfeiçoei o que já vinha fazendo nos meus treinos”, completou.
Mesmo sendo considerado o azarão para essa luta, Manny Gamburyan está confiante para tomar o cinturão do brasileiro. “Não importa que as apostas estejam todas em cima dele. Aconteceu a mesma coisa contra o Mike Brown. Sou sempre o azarão. Eu sei exatamente o que ele vai fazer. Tenho um plano para ser campeão e vou conseguir.”
Boxe e MMA: Tyson visita reality show de MMA e tece elogios às lutas do UFC
Astro máximo do boxe entre o fim da década de 1980 e a de 1990, Mike Tyson foi um gênio dos nocautes. Como amante não só do pugilismo, mas de lutas em geral, o norte-americano teceu elogios ao MMA, aproximando-se inclusive do popularmente chamado vale-tudo. Ele aparecerá em um reality show da modalidade, nesta quarta-feira.
Tyson fará uma participação especial em episódio do reality show “The Ultimate Fighter”, programa que coloca no octógono lutadores de MMA em uma competição. O ex-campeão dos pesos pesados observou os treinos usados para combates no UFC e conversou com os técnicos Georges St. Pierre e Josh Koscheck.
“Eu fui apenas para apreciar, foi muito legal”, afirmou Mike Tyson, após a gravação. “Eles se juntam e trabalham as coisas juntos, é ótimo ver quando dura é a preparação. O MMA é fantástico.”
Tyson é um fã de longa data do vale-tudo, sendo inclusive amigo próximo do presidente do UFC, Dana White. Ainda assim, ele garante que não pensa em voltar a atuar com as luvas - em vez disso, tem feito aparições no cinema e na televisão.
O ex-lutador comentou a estreia do pugilista James Toney no UFC, a primeira grande estrela do boxe no evento. O ex-campeão mundial em três categorias foi humilhado por Randy Couture.
“Toney foi péssimo. Ele parecia lento, não um atleta preparado para lutar. Ele não respeitou Randy e a luta foi ridícula”, analisou ele, que ainda acredita que um pugilista bem preparado poderia vencer um lutador de vale-tudo. “Sei 100% que um pugilista poderia ganhar. Se ele aprender a agarrar, aprender o wrestling, pode ser ótimo.”
Mike Tyson se aposentou dos ringues após a derrota de 2005 para Kevin McBride, a terceira em quatro combates. O norte-americano se retirou dos ringues com um cartel de 50 vitórias, sendo 44 por nocaute, e seis derrotas.
Belfort confirma no Twitter que luta com Anderson será na véspera do Super Bowl
Dois dos lutadores mais populares do UFC, os brasileiros Anderson Silva e Vitor Belford irão se enfrentar na véspera do tradicional SuperBowl, a decisão da liga do futebol americano dos EUA. O confronto acontecerá na cidade de Las Vegas.
“Minha luta será no dia 5 de fevereiro. O Dana [White, presidente do UFC] e o Lorenzo [Ferttita, dono do evento], falaram que não vai passar dessa data”, afirmou o lutador brasileiro, atualmente morando em Las Vegas. “Segundo o Dana e o Lorenzo, será pelo cinturão dos médios”, seguiu.
Essa mensagem de Belfort confirma reportagem publicada pelo UOL Esporte na última segunda-feira, que apontava a criação de um card com muitas estrelas para fevereiro do próximo ano. Agora, fica a expectativa pela confirmação da luta entre Maurício Shogun e Rashad Evans pelo cinturão do meio-pesados do torneio para o mesmo card.
O lutador brasileiro também confirmou, minutos depois, que a luta acontecerá na cidade norte-americana de Las Vegas, principal casa do Ultimate nos Estados Unidos.
A intenção do UFC é pegar carona na movimentação gerada pelo maior evento esportivo em território norte-americano e de maior audiência da TV dos EUA no ano. Desde a histórica edição número 100, será a principal oportunidade de o evento bater o recorde de vendas de pacotes de pay-per-view nos EUA em eventos de lutas.
O atual recorde é da luta de boxe entre Oscar de la Hoya e Floyd Mayweather Jr, em 2007, com 2,4 milhões de pacotes vendidos. O UFC 110 vendeu 1,72 milhão
Nova sensação do UFC, Charles aposta em raiz 'do Bronx' para manter boa fase
Com duas vitórias contundentes em um espaço de apenas 45 dias, Charles de Oliveira já é apontado como uma das novas sensações do UFC, isso com apenas 20 anos. Mas se forem procurar por seu nome em lutas no Brasil, não vão achá-lo. Pelo menos não o Oliveira. Isso porque o jovem quer manter suas raízes e leva com orgulho o nome da academia em cresceu: ele é Charles do Bronx.
De volta ao Brasil depois de vencer Efrain Escudero na penúltima luta no UFC Fight Night 22, Charles foi direto para a Bronx's Gold Team, academia que fica no Guarujá, litoral de São Paulo. Descansar? Nada. Aulas de jiu-jitsu para as crianças do time. “Tenho que preparar a molecada. Tem torneio de jiu aí na frente”, contou Charles, ao UOL Esporte.
Não é muito comum isso acontecer, mas Charles impressionou tanto em sua estreia no UFC, quando finalizou Darren Elkins com uma chave de braço com apenas 40 segundos de luta, que três semanas depois já estava escalado para sua segunda luta. “Voltei para o Brasil, participei de um torneio de jiu-jitsu, estava descansando um pouco e já me ligaram. Estou em ritmo bom e mostrei isso nas minhas lutas.”
“Mesmo depois dessa segunda luta em 45 dias, não mudei meu ritmo. Vou descansar um pouco, mas por um período curto. Quero manter esse gás até o final do ano. Acho que até dezembro em luto de novo”, explicou o Oliveira, mostrando toda a empolgação de um jovem em ascensão. “Ainda não tenho adversário. Essas coisas, eu deixo com meus professores. Prefiro trabalhar para chegar bem.”
Agora, ele tenta manter os pés no chão, mesmo recebendo tantos elogios, inclusive do próprio UFC. “Fico muito feliz com isso, mas preciso seguir focado, mostrando que sou o mesmo moleque de sempre. Com um trabalho bem feito, sei que vou seguir com uma carreira bem sucedida”, afirmou o lutador, que já tem 14 lutas profissionais de MMA e ainda está invicto.
O outro fato curioso foram as muitas trocas de afeto entre os dois lutadores. O clássico toque de luvas não era o suficiente. Sempre que a luta recomeçava, eles se davam um abraço. “Isso mostra que luta, para mim, é apenas profissional. Não levo nada para o pessoal. O cara me machucou até, mas fiz uma boa luta e mostrei meu trabalho para todos.”
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Brasileiro Charles de Oliveira (e) virou sensação do UFC após bater Efrain Escudero |
Com duas vitórias contundentes em um espaço de apenas 45 dias, Charles de Oliveira já é apontado como uma das novas sensações do UFC, isso com apenas 20 anos. Mas se forem procurar por seu nome em lutas no Brasil, não vão achá-lo. Pelo menos não o Oliveira. Isso porque o jovem quer manter suas raízes e leva com orgulho o nome da academia em cresceu: ele é Charles do Bronx.
De volta ao Brasil depois de vencer Efrain Escudero na penúltima luta no UFC Fight Night 22, Charles foi direto para a Bronx's Gold Team, academia que fica no Guarujá, litoral de São Paulo. Descansar? Nada. Aulas de jiu-jitsu para as crianças do time. “Tenho que preparar a molecada. Tem torneio de jiu aí na frente”, contou Charles, ao UOL Esporte.
Não é muito comum isso acontecer, mas Charles impressionou tanto em sua estreia no UFC, quando finalizou Darren Elkins com uma chave de braço com apenas 40 segundos de luta, que três semanas depois já estava escalado para sua segunda luta. “Voltei para o Brasil, participei de um torneio de jiu-jitsu, estava descansando um pouco e já me ligaram. Estou em ritmo bom e mostrei isso nas minhas lutas.”
“Mesmo depois dessa segunda luta em 45 dias, não mudei meu ritmo. Vou descansar um pouco, mas por um período curto. Quero manter esse gás até o final do ano. Acho que até dezembro em luto de novo”, explicou o Oliveira, mostrando toda a empolgação de um jovem em ascensão. “Ainda não tenho adversário. Essas coisas, eu deixo com meus professores. Prefiro trabalhar para chegar bem.”
Agora, ele tenta manter os pés no chão, mesmo recebendo tantos elogios, inclusive do próprio UFC. “Fico muito feliz com isso, mas preciso seguir focado, mostrando que sou o mesmo moleque de sempre. Com um trabalho bem feito, sei que vou seguir com uma carreira bem sucedida”, afirmou o lutador, que já tem 14 lutas profissionais de MMA e ainda está invicto.
Charles de Oliveira finalizou Efrain Escudero com um mata-leão 'aéreo' no UFC Fight Night 22
Golpe baixo
A luta de Charles de Oliveira contra Efrain Escudero teve momentos, no mínimo, curiosos. O primeiro foi com dois golpes baixos, um para cada lado. O brasileiro acertou o mexicano. De leve. O troco foi com muito mais força e Charles precisou de quase 5min para se recuperar e voltar para a luta, conseguindo a finalização logo em seguida.
“Eu dei uma joelhada e acho que não pegou, para mim foi na coxa, mas se ele disse que pegou... É um cara profissional, não acredito que inventaria. Já o golpe que eu levei foi muito forte, cortou meu ar na hora. Mas tentei manter a calma, meus técnicos ficaram ali do lado o tempo todo me apoiando.”O outro fato curioso foram as muitas trocas de afeto entre os dois lutadores. O clássico toque de luvas não era o suficiente. Sempre que a luta recomeçava, eles se davam um abraço. “Isso mostra que luta, para mim, é apenas profissional. Não levo nada para o pessoal. O cara me machucou até, mas fiz uma boa luta e mostrei meu trabalho para todos.”
Mir nocauteia Cro Cop no fim, e Minotouro perde para Bader no UFC 119
Em uma das lutas mais empolgantes entre pesos pesados neste ano, Frank Mir precisou de 14 minutos para nocautear a lenda do MMA Mirko Cro Cop na luta principal do UFC 119, na primeira edição do evento na cidade norte-americana da Indianápolis.
Depois de passar por momento de lentidão, em que o público no ginásio do Indiana Pacers da NBA chegaram a vaiar, a luta foi decidida em um lance muito rápido. Cro Cop mandou um cruzado de esquerda e acabou contra-atacado com uma joelhada no queixo e acabou sendo nocauteado por Mir.
“Minha estratégia era levá-lo para o chão. Tentei fazer isso de todas as maneiras, mas sabia que ele era perigoso”, afirmou Frank Mir após a luta. “Mesmo assim, consegui vencê-lo sem nenhum jiu-jitsu.”
Com essa vitória, Mir volta a subir no ranking dos pesos pesados do UFC depois de ter perdido para Shane Carwin em sua última luta. Já Mirko Cro Cop viu encerrada uma série de duas vitórias consecutivas em lutas no torneio.
Já o Brasil não foi bem no card principal do UFC 119. Único brasileiro, Antonio Rogério Minotouro acabou perdendo para Ryan Bader, vencedor da oitava edição do reality show The Ultimate Fighter, por pontos, em decisão unânime dos juízes.
Bader começou melhor na luta e logo conseguiu levar o irmão Nogueira para o chão, aplicando um bom jogo de ground-and-pound. Mesmo levando duros golpes, Minotouro seguia na luta. Depois de um segundo round um pouco mais lento, mas vencido pelo norte-americano, o brasileiro ainda esboçou uma reação no período final, mas não foi o suficiente para evitar a derrota.
As outras três lutas do card principal do UFC 119 também acabaram em decisão dos juízes. Chris Lytle derrotou o veterano Matt Serra, o ex-campeão dos pesos leves passou por Evan Dunham, e Melvin Guillard derrotou Jeremy Stephens
Mesmo sabendo da qualidade de seu adversário na luta em pé, Mir partiu para a trocação desde o início da luta. Quando partia para o clinch ou tentava derrubar, o croata mostrava uma boa defesa. |
| Minotouro (no chão) foi derrotado no UFC por Bader |
Depois de passar por momento de lentidão, em que o público no ginásio do Indiana Pacers da NBA chegaram a vaiar, a luta foi decidida em um lance muito rápido. Cro Cop mandou um cruzado de esquerda e acabou contra-atacado com uma joelhada no queixo e acabou sendo nocauteado por Mir.
“Minha estratégia era levá-lo para o chão. Tentei fazer isso de todas as maneiras, mas sabia que ele era perigoso”, afirmou Frank Mir após a luta. “Mesmo assim, consegui vencê-lo sem nenhum jiu-jitsu.”
Com essa vitória, Mir volta a subir no ranking dos pesos pesados do UFC depois de ter perdido para Shane Carwin em sua última luta. Já Mirko Cro Cop viu encerrada uma série de duas vitórias consecutivas em lutas no torneio.
Já o Brasil não foi bem no card principal do UFC 119. Único brasileiro, Antonio Rogério Minotouro acabou perdendo para Ryan Bader, vencedor da oitava edição do reality show The Ultimate Fighter, por pontos, em decisão unânime dos juízes.
Bader começou melhor na luta e logo conseguiu levar o irmão Nogueira para o chão, aplicando um bom jogo de ground-and-pound. Mesmo levando duros golpes, Minotouro seguia na luta. Depois de um segundo round um pouco mais lento, mas vencido pelo norte-americano, o brasileiro ainda esboçou uma reação no período final, mas não foi o suficiente para evitar a derrota.
As outras três lutas do card principal do UFC 119 também acabaram em decisão dos juízes. Chris Lytle derrotou o veterano Matt Serra, o ex-campeão dos pesos leves passou por Evan Dunham, e Melvin Guillard derrotou Jeremy Stephens
Fonte: UOL Lutas
Minotouro - Mãos afiadas transforma sonhos em realidade
As pessoas costumam dizer que quando você tem um 'padrinho', as coisas tendem a ser conquistadas de forma mais fácil. Ele indica, abre portas e o caminho que você percorre, tenha ele sido escolhido por você ou não, se torna mais tranquilo. Mas é só levar esse cenário para o mundo da luta e é, justamente, o contrário que acontece.
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| "Eu tinha uma grande responsabilidade em ser o irmão gêmeo do Minotauro, a máquina brasileira de finalizações, mas isso foi bom, pois dei tudo de mim para me manter no mesmo nível". |
As pessoas costumam dizer que quando você tem um 'padrinho', as coisas tendem a ser conquistadas de forma mais fácil. Ele indica, abre portas e o caminho que você percorre, tenha ele sido escolhido por você ou não, se torna mais tranquilo. Mas é só levar esse cenário para o mundo da luta e é, justamente, o contrário que acontece.
Antônio Rogério 'Minotouro' Nogueira, o irmão gêmeo do ex-campeão do PRIDE e do UFC Minotauro Nogueira, que encara o invicto Ryan 'Darth' Bader no UFC 119, iniciou sua carreira no MMA quando o seu irmão já tinha conquistado dois cinturões (Rings KOK e WEF) e possuia um recorde de 14 lutas, 12 vitórias, uma derrota e um empate. Todas elas marcadas pelo seu talento na luta de chão. E se Minotauro fosse introduzir seu irmão no mundo MMA, coisa que aconteceu em agosto de 2001, quando Minotouro resolveu começar a lutar, uma coisa era certa: o caminho não seria nada fácil.
Como gêmeo, Minotouro tinha a responsabilidade de ou repetir o jogo de chão de Minotauro, provando que não estava ali apenas por conta do irmão, ou criar seu próprio estilo - evitando comparações, se tornando vitorioso por seus próprios esforços e sendo testado desde o começo. Mas as comparações eram inevitáveis e Minotouro preferiu levar o lado bom de tudo isso.
"No esporte nós precisamos de pensamentos positivos, caso contrário o negativismo acaba com todos os nossos planos. Eu tinha uma grande responsabilidade em ser o irmão gêmeo do Minotauro, a máquina brasileira de finalizações, mas isso foi bom, pois dei tudo de mim para me manter no mesmo nível. Eu não tive aquele período de enfrentar um atleta com a mesma experiência no começo, eu derrotei caras fortes desde a primeira luta. Então eu treinei mais para entrar no mesmo ambiente do Rodrigo. Nas minhas primeiras oito lutas, eu encarei Vladimir Matyushenko, Guy Mezger, Kazushi Sakuraba e Tsuyoshi Kohsaka. Hoje eu estou no UFC lutando contra os melhores do mundo e buscando o topo da minha categoria".
Ter um irmão com mais de 20 vitórias por finalização no seu currículo forçou todos a começarem a pensar que o Nogueira mais leve também deveria ter esses atributos. E mesmo tendo optado por uma divisão de peso abaixo da do seu irmão, Minotouro começou estalando alguns braços, mas sempre mantendo firme a proposta de não ser uma versão menor de Minotauro.
"Eu considero o Jiu-Jitsu do Rodrigo impecável, mas, uma vez que eu quis segui-lo, eu também quis mostrar as minhas qualidades. Eu procurei melhorar meu boxe, minha técnica em pé e mostrar para as pessoas que somos gêmeos, mas não somos espelhos, cada um tem as suas próprias habilidades.
"Essas mudanças não entraram no meu jogo quando eu comecei no MMA. A necessidade de um bom jogo em pé surgiu durante minha temporada no PRIDE, principalmente, no Grand Prix. Caras como Alistar Overeem, Mezger e outros eram muito talentosos nessa parte e eu precisava de mãos afiadas para derrotá-los".
Essas mãos afiadas colocaram o brasileiro no radar do seu treinador de boxe Luiz Dorea. Como o Pride FC tinha lutas todo mês, contrastando com períodos sem compromissos por 180 dias, Minotouro poderia conciliar sua carreira no MMA com seu boxe. E, depois de vitórias no Campeonato Brasileiro, Sulamericano e no Torneio das Estrelas, ele se juntou à equipe brasileira, passou pelas Seletivas e conquistou uma medalha de bronze no Pan de 2007. Esse sucesso todo, ainda mais com o final do Pride, permitiu que ele se dedicasse mais às competições de boxe. Mas a paixão pelo MMA falou mais alto.
"Eu ainda tinha uma longa jornada até ser um cara reconhecido", conta o lutador que figura entre os 10 maiores meio pesados do mundo no MMA. "A experiência que eu tinha no MMA e tudo aquilo que cercava o esporte, eu não tinha no boxe, então foi uma escolha fácil continuar competindo até chegar no UFC".
E depois de batalhas épicas no Pride, passagens por outros eventos de MMA onde conquistou boas vitórias, Rogério chegou ao UFC. Logo na sua primeira luta, contra o compatriota Luiz 'Banha' Cané, ele mostrou suas habilidades, derrotando 'Banha' em apenas 1:56.
Sua segunda luta na organização, contra Jason Brilz, substituto de última hora do ex-campeão do UFC Forrest Griffin, nada mais era esperando de Rogério, do que um nocaute. Mas além de Brilz, outro cara não esperava por isso e esse cara era o próprio Minotouro.
"Eu sei que aquela luta não estaria sob o meu controle o tempo todo. Todos falavam que iria ser fácil, mas eu sabia que não seria. Ele não é excelente em todos os aspectos, mas é forte, difícil de ser finalizado. Eu dei algumas boas joelhadas e ele continuou vindo para cima, tentando me derrubar. Isso foi bom para ver que eu tenho coisas a melhorar".
Encarando cada luta com a seriedade necessária, Rogério bate de frente com Bader, um wrestler nocauteador, neste fim de semana. Combate esse que o brasileiro precisará mostrar o que melhorou para enfim se aproximar de uma chance de lutar pela coroa meio-pesada do UFC.
"Dizer que ele é jovem e explosivo é redundante. Ele está crescendo de forma sólida depois de conquistar o TUF. Mas estou confiante, minha experiência pode ser um diferencial. Eu tenho mais lutas e elas foram contra caras melhores do que os que Bader enfrentou. Meu foco é o título, mas existem muitos caras bons nessa categoria, então derrotá-lo não irá garantir isso. Acho que apenas se eu nocauteá-lo de forma espetacular, poderei pensar em título depois da luta. De qualquer forma, Bader e eu estamos no topo da divisão, então pode-se esperar uma grande luta".
UFC 119 supera sustos e ausência de Minotauro para estrear em nova casa
Estava tudo montado para ser um dos principais eventos do segundo semestre, mas uma lesão mudou os planos. Faltando uma semana, uma nova contusão quase alterou a luta principal novamente, mas foi apenas um susto. Agora, o UFC aposta em estrelas veteranas para brilhar na edição 119, a primeira no estado norte-americano de
Inicialmente, era para ser o primeiro encontro dos irmãos Nogueira em uma edição do UFC, mas uma lesão no joelho, seguida de uma cirurgia, fez com que Antônio Rodrigo, o Minotauro, fosse cortado. Sobrou então o irmão Antônio Rogério, o Minotouro, na luta contra Ryan Bader.
“É um lutador muito duro, com uma qualidade técnica impressionante no wrestling e muito forte. Ele é veloz, o que é muito importante no MMA, e também consegue misturar isso a uma boa trocação. Mas confio no meu Jiu-Jitsu para segurar isso e acho que o meu boxe é melhor”, analisou Minotouro.
Além do primeiro evento com os dois irmãos Nogueira no UFC, havia a grande expectativa da revanche de Minotauro contra Frank Mir, o primeiro a nocautear o brasileiro, o que aconteceu em dezembro de 2008. Agora, o confronto será contra o ex-campeão do extinto Pride Mirko Cro Cop.
O croata foi o pivô do segundo susto, faltando apenas uma semana para a edição 119. Isso porque nos minutos finais de seu último treino em Zagreb, ele acabou sofrendo uma pancada no olho que quase o tirou a luta. Um exame final feito apenas na última segunda-feira o confirmou no evento principal.
“Posso ver muito bem meu adversário”, brincou Cro Cop. “Fazer essa luta é uma escolha que fiz pela minha carreira. Faz muito tempo que acordo toda a manhã pensando em ser campeão do UFC, mas sei que tenho 36 anos e vou completar 70 lutas profissionais. Com esse tempo de carreira, você começa a pensar diferente nas coisas, mas sei que ainda posso dar muito aos meus fãs.”
Frank Mir tenta voltar ao topo do ranking dos melhores pesos pesados do UFC depois de ter perdido a chance de disputar novamente o cinturão da categoria com a derrota para Shane Carwin, em março. “Essa chance de enfrentá-lo pode dar um salto em minha carreira. Se você vai a um safári caçar leões, não vai usar balas pequenas. Tem de ser o maior tiro possível contra uma fera como essa.”
“Ele é um dos melhores lutadores de todos os tempos e tem um kickboxe muito afiado. Sei que ele conhece todas as minhas fraquezas e vai usar isso a seu favor. Com certeza uma vitória sobre ele me levaria para outro patamar. Cro Cop é um cara que eu sempre admirei e por isso será uma luta especial para mim”, completou Mir.Indiana.
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| Depois do corte de seu irmão Minotauro por conta de uma lesão no joelho, Minotouro vai representar a família Nogueira no card principal do UFC 119 |
“É um lutador muito duro, com uma qualidade técnica impressionante no wrestling e muito forte. Ele é veloz, o que é muito importante no MMA, e também consegue misturar isso a uma boa trocação. Mas confio no meu Jiu-Jitsu para segurar isso e acho que o meu boxe é melhor”, analisou Minotouro.
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| Seu adversário será o norte-americano Ryan Bader, de 27 anos, que tem 11 lutas profissionais em torneios de MMA e ainda está invicto na carreira |
O croata foi o pivô do segundo susto, faltando apenas uma semana para a edição 119. Isso porque nos minutos finais de seu último treino em Zagreb, ele acabou sofrendo uma pancada no olho que quase o tirou a luta. Um exame final feito apenas na última segunda-feira o confirmou no evento principal.
“Posso ver muito bem meu adversário”, brincou Cro Cop. “Fazer essa luta é uma escolha que fiz pela minha carreira. Faz muito tempo que acordo toda a manhã pensando em ser campeão do UFC, mas sei que tenho 36 anos e vou completar 70 lutas profissionais. Com esse tempo de carreira, você começa a pensar diferente nas coisas, mas sei que ainda posso dar muito aos meus fãs.”
Frank Mir tenta voltar ao topo do ranking dos melhores pesos pesados do UFC depois de ter perdido a chance de disputar novamente o cinturão da categoria com a derrota para Shane Carwin, em março. “Essa chance de enfrentá-lo pode dar um salto em minha carreira. Se você vai a um safári caçar leões, não vai usar balas pequenas. Tem de ser o maior tiro possível contra uma fera como essa.”
“Ele é um dos melhores lutadores de todos os tempos e tem um kickboxe muito afiado. Sei que ele conhece todas as minhas fraquezas e vai usar isso a seu favor. Com certeza uma vitória sobre ele me levaria para outro patamar. Cro Cop é um cara que eu sempre admirei e por isso será uma luta especial para mim”, completou Mir.Indiana.
Thiago Tavares pronto para retorno ao UFC
Sem lutar desde janeiro, quando empatou com Nik Lentz, Thiago Tavares volta ao octagon neste sábado, no UFC 119, para encarar Pat Audinwood, que fará sua estreia na organização. Direto de Indianápolis, palco do confronto, Thiago falou com o Portal do Vale Tudo sobre sua luta.
Como você está chegando para essa luta?
Os treinos foram ótimos e muito bem administrados. Eu consegui cumprir todas as etapas e sem nenhum machucado. Eu estou focado e tudo correu da melhor forma possível. Fazia tempo que eu não me sentia tão forte e que eu conseguia me preparar para uma luta sem nenhum imprevisto.
Você estava escalado para enfrentar o Willamy Chiquerim no início de agosto, mas ele se machucou e o combate foi cancelado. Essa mudança atrapalhou sua preparação?
Na verdade não. Acabou que eu só tive de manter o meu treinamento e já fiquei pronto novamente para a luta.
Seu adversário vai estrear no UFC e não tem passagens por eventos grandes. Você conseguiu ver alguma coisa dele?
Eu não tenho a menor noção do que eu vou enfrentar lá. A única coisa que eu sei dele é seu currículo. A única coisa na qual me baseei foi o currículo. Fora isso, eu não sei praticamente nada. Ele é uma grande incógnita para mim. Eu fui ver a luta dele e ele chutava a cabeça do cara e o cara o colocava pra baixo, e ele finalizava no triangulo. Apesar disso, isso não quer dizer nada. Para mim é lá em cima que eu descobrirei o que ele faz.
De alguma forma isso te atrapalha? Como você se prepara para um adversário como esse?
Vou fazer o que eu sei, pois não estou muito preocupado com o que ele pode fazer. Óbvio que eu tenho uma grande responsabilidade, mas estou preocupado mesmo com o que eu posso fazer. O que ele pode fazer não me interessa muito. Claro que é importante traçar uma estratégia de luta, mas eu estou focado mesmo no que eu posso fazer dentro das minhas possibilidades. Eu espero fazer uma boa luta e poder dizer o que eu fiz de correto. Para você ver, até hoje eu não sei exatamente o que ele pode vir a fazer. Eu não sei de nada e espero poder dar outra entrevista dizendo que eu não descobri o que ele pode fazer, pois eu não o deixei fazer nada. Eu estou muito focado para essa luta.
E a briga com a balança? Está difícil?
Para te falar a verdade, a balança está um pouquinho contra mim (risos). Apesar disso, está tudo dentro do previsto. Eu estou acostumado a baixar o peso e sei que irei baixar nesses últimos dias. Vai dar tudo certo.
Como você está se vendo nesse peso? Uma vitória pode levantá-lo nessa categoria?
Para mim, esse cara é um cara para eu voltar para dentro do UFC. Eu digo isso porque eu passei muito tempo fora. Eu passei 2009 inteiro lutando somente uma luta contra o Manny Gamburyan e ganhei dele. Depois eu lutei em janeiro de 2010, ou seja, passei um ano sem lutar. Nessa luta eu enfrentei o Nick Lentz e deram empate. Essa luta foi no início do ano e desde então estou sem lutar, então diria que é uma luta para voltar ao evento. Não diria que ele é um grande adversário e que uma performance boa me colocaria entre os melhores, mas digamos que vai servir como a volta do Thiago. Estou sem lutar desde janeiro, então essa luta servirá como a minha volta ao UFC.
Wanderlei adverte Sonnen: “No Brasil, quem respeita não perde os dentes”
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| Wanderlei Silva |
Um novo vídeo publicado na internet mostra Wanderlei Silva no Texas, onde acompanhou a última edição do UFC Fight Night. A gravação mostra, entre outras coisas, uma conversa entre Wanderlei e Chael Sonnen dentro de um carro, onde o brasileiro adverte Sonnen sobre os comentários que o americano fez sobre o Brasil e os Irmãos Nogueira.
"Eu acho que você pode fazer um desafio, falar da luta, promover, tudo bem, mas você tem que tomar cuidado com o que você falar, como sobre o Brasil. Você fica falando coisas ruins sobre o Brasil. Você não conhece o Brasil. Você tem que respeitar o que você não conhece. Você já esteve no Brasil, mas eu sou brasileiro. Eu ouvi você falando sobre os irmãos Nogueira. Esses caras são a história do esporte. Você tem que respeitá-los. Se você quer desafiar alguém, tá tranquilo. De um pra um. A promoção é boa, mas algumas coisas você precisa respeitar. Precisa respeitar esses caras e o país. Você precisa melhorar sua conduta a respeito disso. Não faça mais isso, porque é perigoso. No Brasil, nós temos um ditado: Quem respeita, não perde os dentes. No Brasil é assim que a gente diz. Você precisa ter respeito, porque a gente nunca sabe o futuro", disse Wand, enquanto Chael somente olhava e pouco respondia, respeitando a advertência do brasileiro.
Em comunicado, entidade oficializa doping e suspensão de um ano a Sonnen
Quatro dias depois de seu diretor executivo George Dodd ter revelado o caso, a Comissão Atlético da Califórnia divulgou um comunicado nesta quarta-feira oficializando o flagrante de doping de Chael Sonnen na luta contra Anderson Silva, além de confirmar a suspensão de um ano para o lutador.O norte-americano foi pego no exame feito em uma amostra de sua urina recolhida antes do confronto épico contra o brasileiro no UFC 117, no último mês de agosto. O comunicado confirmou que foram encontrados esteroides anabolizantes que aumentam a performance do atleta.
“O uso desse tipo de substância e outros elementos banidos não são tolerados por essa comissão”, afirmou George Dodd, antes de lembrar que Sonnen tem 30 dias para entrar com um recurso contra a punição. “Agentes anabólicos colocam em risco a saúde de quem usa e de seu adversário.”
Confira abaixo o comunicado na íntegra:
A Comissão Atlética do Estado da Califórnia suspendeu a licença do lutador de artes marciais mistas Chael Sonnen, depois de o mesmo ter testado positivo para esteroides, uma substância banida.
A amostra de Sonnen colhida no dia 6 de agosto [um dia antes da luta com Anderson] para o teste antidoping indicou um alto nível de T/E (testosterona para estrogênio), o que sinaliza o uso de esteroides anabolizantes. A comissão apresentou os resultados no dia 2 de setembro e pediu um segundo teste, que novamente deu positivo para a mesma substância.
A comissão recebeu o resultado do segundo teste em 14 de setembro e dois dias depois comunicou Sonnen que ele está suspendo por um ano. O atleta tem 30 dias para apelas da decisão
Presidente do UFC nega lesão e põe Belfort como próximo rival de Anderson
“Vitor não está machucado. Ele vai fazer a luta contra o Anderson pelo título e o vencedor de [Nate] Marquardt contra [Yushin] Okami será o próximo [a disputar o cinturão]”, afirmou o mandatário do torneio em sua página no Twitter.
No inicio do dia, os principais sites norte-americanos já noticiavam o corte de Vitor Belfort da luta principal da edição 122, que acontecerá em novembro na Alemanha, e que Marquardt seria seu substituto. O motivo inicial especulado para o corte era alguma lesão, o que acabou não se confirmando.
De volta ao UFC após quatro anos longe do torneio, Belfort estreou na edição UFC 103 em 19 de setembro de 2009, quando venceu Rich Franklin por nocaiute. Ele enfrentaria Anderson em abril deste ano, no UFC 112 em Abu Dhabi, mas acabou ficando de fora de luta depois de anunciar uma lesão no ombro poucos dias após o confronto ter sido oficializado. Silva acabou enfrentando Demian Maia nessa edição.
Esse confronto entre Anderson Silva e Vitor Belfort deve acontecer no início de 2011. Especula-se que o UFC está preparando um evento especial para o mesmo fim de semana do Super Bowl, final da Liga de Futebol Americano (NFL), que acontece em 7 de fevereiro. Outra data especulada é 1º de janeiro.
Entenda a mudança
Recuperado de uma cirurgia, Vitor foi escalado para enfrentar Yushin Okami no UFC 122, luta que foi oficializada na última segunda-feira, com direto a apresentação e pôster oficial do evento, que será em 13 de novembro, na cidade de Oberhausen.Mas o teste positivo no exame antidoping de Chael Sonnen acabou mudando os planos do evento. Isso porque, antes desse problema, Dana White pretendia dar ao norte-americano uma revanche contra Anderson Silva, após ele quase ter vencido o brasileiro no mês passado, quando bateu no campeão por quatro rounds, mas acabou perdendo com um triângulo no final.
Com o flagrante de doping, oficializado nesta quarta-feira, Sonnen acabou sendo suspenso por um ano e, assim, Anderson Silva ficaria sem um grande rival em sua categoria para a próxima defesa do cinturão dos médios, título que detém desde 2006.
Dessa forma, Vitor Belfort terá a chance de conquistar seu terceiro título do UFC. Ele já levou o GP dos pesados, realizado em 1997, quando ele tinha apenas 18 anos. Depois, ainda faturou o cinturão dos meio-pesados em 2004.
O empresário de Belfort, Fabiano Farah, já está nos Estados Unidos para negociar os últimos detalhes e confirmou a luta ao UOL Esporte. "Vamos definir a data do combate em conversas diretas com Dana White e Lorenzo Fertitta [dono do UFC]. Temos um acordo total com o UFC e vamos assinar o contrato para a luta assim que fecharmos a data do evento", explicou.
Cartola revela: Sonnen assumiu uso de substância dopante antes de luta com Anderson
De acordo com o cartola, foram encontrados na urina do lutador “níveis de testosterona muito acima dos normais”. Esse tipo de hormônio é naturalmente produzido em maior quantidade por homens, mas o lutador confirmou que administrou medicamentos que poderiam melhorar seu desempenho no combate.
Desde que foi confirmado o doping, informações de bastidores dão conta de que Sonnen estava enfrentando um problema estomacal na semana antes da luta e, embora não tenha dito nada sobre isso na época, ele poderia ter tomado medicamentos para combater o problema.
“Ele só disse que estava tomando um medicamento, mas nunca disse o motivo”, explicou George Dodd, em entrevista ao site da revista norte-americana Sports Illustrated. “Sonnen só foi falar dessa medicação quando foi chamado para explicar, mas nunca apresentou uma razão médica.”
Dodd explicou que no dia 2 de setembro saiu o primeiro resultado do antidoping de Sonnen, que apontou a presença de uma substância que aumentaria a performance do atleta. Depois disso, foi feita uma investigação mais profunda que confirmou o doping e a presença da testosterona.
“Você não pode usar uma droga sem falar para a comissão e dar uma explicação médica para isso. Nossos médicos precisam verificar tudo. Não pode chegar e falar: ‘olha, estou tomando isso’ e ir embora”, completou o cartola.
Com esse problema, uma possível revanche contra Anderson Silva já está descartada para os próximos meses. “Eu duvido que ele esteja apto para luta novamente em fevereiro [de 2011] se ele não conseguir reduzir uma possível pena.”
Chael Sonnen e o UFC foram comunicados sobre o flagrante de doping em 2 de setembro e desde então o lutador está preventivamente suspenso por seis semanas, tempo que ele tem para apresentar sua defesa.
Caso a punição seja mantida, o norte-americano deve pegar um gancho de um ano longe das lutas, além de pagar uma multa de US$ 2.500. Com isso, o próximo adversário de Anderson Silva pelo cinturão dos pesos médios sairá da luta entre Vitor Belfort e Yushin Okami, que acontece em novembro.
Cro Cop passa por exames e recebe aval para lutar no UFC 119
A presença de Cro Cop na disputa já havia sido adiantada por Dana White, presidente do UFC. No entanto, o lutador ainda precisava de um aval médico para entrar no octógono.
A lesão do croata aconteceu na última semana, quando ele foi atingido no olho durante treinamento na Europa. Mesmo antes da viagem para os EUA, White já não contava com a desistência do lutador.
“No último dia em que estava treinando mais forte, nos últimos dez minutos de sparring, ele acabou sofrendo um golpe no olho. Mas ele já foi ao oftalmologista e está enxergando todo mundo”, brincou White, em entrevista ao site MMA Junkie.
Segundo o site oficial do UFC, o croata foi examinado por um oftalmologista em Indianápolis e foi aprovado para competir na luta principal do evento deste fim de semana contra o ex-campeão peso pesado Frank Mir.
Ex-campeão do extinto Pride, Cro Cop foi escolhido para a vaga de Minotauro. Depois de já estar escalado para sua revanche contra o norte-americano, o brasileiro foi cortado por conta de uma lesão no joelho e teve que passar por uma cirurgia.
Além de Mir x Cro Cop, o evento no ginásio Conseco Fieldhouse, casa do Indiana Pacers da NBA, também terá a luta de Rogério Minotouro, irmão gêmeo de Minotauro, contra Ryan Bader. O show acontece no próximo sábado, dia 25, a partir das 23h (de Brasília), com transmissão pelo canal "Combate".
Shogun se recupera de cirurgia e espera voltar no início de 2011
Depois de vencer Lyoto Machida e conquistar o cinturão dos meio-pesados do UFC, em maio, Mauricio Shogun foi submetido a uma cirurgia nos ligamentos do seu joelho um mês após o combate. O brasileiro foi a Los Angeles na última semana para encontrar o médico que o operou e comemorou o sucesso de sua cirurgia.
“Está tudo indo muito bem. Fui em Los Angeles me encontrar com o médico que me operou e está tudo ótimo”, disse Shogun, “Fui lá só pra consulta médica. Cheguei na terça de tarde e voltei na quarta de manhã. O médico queria ver como foi minha cirurgia e disse que está tudo certo. A cirurgia realmente foi um sucesso, estou muito feliz.”.
De volta ao Brasil, o campeão do UFC revela que deverá ficar mais um mês se reabilitando para então voltar aos treinos.
“Vou esperar mais um mês. Vou continuar minha reabilitação, que mudou um pouco agora. Já vou fazer mais a parte de perna, nadar, correr, e depois de um mês acho que já volto a treinar. Estou muito motivado para voltar a fazer o que mais gosto, que é lutar”.
Seu retorno ao UFC ainda não foi anunciado, mas Shogun espera que seja no início do ano que vem.
“Devo voltar no início do ano que vem, ainda não sei contra quem. Vamos ver como será minha reabilitação e espero voltar no início do ano que vem, mas não tem nada certo. Primeiro quero cuidar do meu joelho, e voltar 100%”.
UFC confirma que vencedor de Belfort x Okami enfrentará Anderson Silva
Depois de os lutadores terem divulgado o confronto no último mês, o UFC oficializou nesta segunda-feira o combate entre Vitor Belfort e Yushin Okami na luta principal da edição 122 e confirmou que o vencedor será o próximo adversário de Anderson Silva na disputa pelo cinturão dos médios.
O anunciou foi feito durante a cerimônia que oficializou o UFC 122 na cidade alemã de Oberhausen. “Estamos felizes de voltar para a Alemanha para recompensar nossos fãs alemães, que são tão fieis. Os dois lutadores estão a uma vitória de lutarem pelo título dos médios”, afirmou o diretor do UFC, Marshall Zelaznik.
A ideia era que o campeão Anderson Silva fizesse uma revanche contra Chael Sonnen, que quase o venceu no UFC 117, mas o norte-americano foi flagrado no exame antidoping feito antes do combate e deve ficar um bom tempo afastado do octógono.
O brasileiro Vitor Belfort esteve no evento e se mostrou empolgado com a possibilidade de disputar mais um cinturão do UFC – ele já venceu o GP dos pesados e foi campeão dos meio-pesados. “Estou aqui de novo pelo meu legado, para ser um dos melhores lutadores do mundo.”
“Vou procurar o nocaute. Eu sempre vou para nocautear meus adversários. Sei que Okami é um cara que pode disputar um cinturão e que também tem um estilo de judô muito bom, mas a minha missão é ser campeão do UFC novamente”, completou.
O lutador japonês preferiu manter cautela em relação à luta. “Estava em busca de uma chance para fazer uma grande luta contra um cara como Vitor Belfort e em um grande evento. Ele é um dos meus ídolos no MMA e estou muito empolgado por isso. Ele é um ótimo lutador, mas posso chocar os fãs em todo o mundo com minha performance.”
Essa é a segunda edição do UFC que acontecerá em território alemão. O primeiro foi o de número 99, na cidade de Colônia, em junho de 2009, quando o norte-americano Rich Franklin venceu o brasileiro Wanderlei Silva por pontos na luta principal do card.
Chael Sonnen, rival da luta histórica de Anderson Silva, é pego no antidoping
UFC confirma que vencedor de Belfort x Okami enfrentará Anderson Silva
A ideia era que o campeão Anderson Silva fizesse uma revanche contra Chael Sonnen, que quase o venceu no UFC 117, mas o norte-americano foi flagrado no exame antidoping feito antes do combate e deve ficar um bom tempo afastado do octógono.
O brasileiro Vitor Belfort esteve no evento e se mostrou empolgado com a possibilidade de disputar mais um cinturão do UFC – ele já venceu o GP dos pesados e foi campeão dos meio-pesados. “Estou aqui de novo pelo meu legado, para ser um dos melhores lutadores do mundo.”
“Vou procurar o nocaute. Eu sempre vou para nocautear meus adversários. Sei que Okami é um cara que pode disputar um cinturão e que também tem um estilo de judô muito bom, mas a minha missão é ser campeão do UFC novamente”, completou.
O lutador japonês preferiu manter cautela em relação à luta. “Estava em busca de uma chance para fazer uma grande luta contra um cara como Vitor Belfort e em um grande evento. Ele é um dos meus ídolos no MMA e estou muito empolgado por isso. Ele é um ótimo lutador, mas posso chocar os fãs em todo o mundo com minha performance.”
Essa é a segunda edição do UFC que acontecerá em território alemão. O primeiro foi o de número 99, na cidade de Colônia, em junho de 2009, quando o norte-americano Rich Franklin venceu o brasileiro Wanderlei Silva por pontos na luta principal do card.
Chael Sonnen, rival da luta histórica de Anderson Silva, é pego no antidoping
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| Chael Sonnen por cima de Anderson Silva. |
Na ocasião, Sonnen fez uma excelente luta na Oracle Arena, em Oakland, atacando o lutador brasileiro durante boa parte dos cinco rounds. Ao final, contudo, Anderson Silva encaixou um triângulo para finalizar o adversário e aumentar sua série de vitórias para 12 lutas.
George Todd não especificou a substância ilícita utilizada pelo norte-americano, mas o dirigente afirmou que o lutador já foi comunicado pela entidade. “Sonnen recebeu a notícia ontem [sábado]”, afirmou o George Todd ao site Sherdog, especializado em MMA.
O último caso de doping na competição ocorreu no UFC 73, quando ambos os desafiantes, Sean Sherk e Hermes Franca, foram pegos nos exames e receberam uma suspensão de um ano, além de serem multados. Sherk , contudo, recorreu e teve sua pena reduzida para seis meses.
O empresário de Anderson Silva, Ed Soares, recebeu a notícia com surpresa. “Se for verdade, eu sinto muito por ele. Eu sei que ele fez isso para si mesmo, mas ainda assim é muito triste. Ele fez uma apresentação muito boa naquela noite. Uma pena que ela ficará manchada”, afirmou.
Chael Sonnen tinha sua revanche contra Anderson Silva marcada para o início de fevereiro do próximo ano, mas é provável que a luta seja remarcada ou cancelada depois da notícia do doping. Dessa forma, o próximo adversário de Anderson Silva no UFC ficaria em aberto.
Shogun projeta aposentadoria aos 35 e vê luta com Anderson como motivação
Depois de conquistar o cinturão dos meio-pesados do UFC em maio deste ano ao derrotar Lyoto Machida, Maurício Shogun está se recuperando de uma cirurgia no joelho, mas pensa no seu futuro. Em vinda aos estúdios do UOL Esporte, o curitibano revelou que já tem planos e que projeta se aposentar aos 35 anos de idade.
“Pretendo lutar só mais uns sete anos”, afirmou o lutador, atualmente com 28 anos. “Claro que se estiver bem fisicamente, forte, conseguindo manter o nível, posso ficar mais. Mas não me vejo lutando muito mais tempo que isso”, completou.
O campeão do maior torneio de MMA do mundo também se mostrou disposto a enfrentar Anderson Silva, dono do título dos médios, que poderia subir de peso para fazer essa superluta. “Isso fica na mão do UFC e dos meus empresários, mas já falei que aceitaria essa luta, sem problemas. Seria a maior motivação da minha carreira nesse momento.
Maurício Shogun ainda falou de sua recuperação, quando deve voltar ao octógono, da chance de enfrentar Rashad Evans, contou sua trajetória no MMA, dos tempos de Pride – onde também foi campeão – e da academia Chute Boxe, e até mesmo de sua torcida pelo Coritiba. Confira a entrevista completa abaixo.
Demian Maia enfrenta Kendall Grove na final do The Ultimate Fighter 12
Depois de vencer seu compatriota Mario Miranda no UFC 118 há duas semanas, Demian Maia já tem novo adversário no torneio. Ele volta ao octógono para enfrentar o norte-americano Kendall Grove no episódio final da 12ª temporada do reality show do evento, The Ultimate Fighter (TUF).O confronto, que vai acontecer no dia 4 de dezembro em Las Vegas, foi confirmado pelo próprio Kendall Grove em sua página no Twitter. “Sei que o Demian é um dos melhores da categoria e foi por isso que aceitei essa luta. Estou aqui para ser um dos maiores também e sei que posso fazer isso. Vou curtir essa luta”, afirmou.
O paulista Demian Maia derrotou Mario Miranda na edição 118 do UFC, por pontos em decisão unânime dos juízes, em sua primeira luta depois de perder a disputa de cinturão dos pesos médios para Anderson Silva, em abril deste ano em Abu Dhabi.
Já Kendall Grove, que tem um modesto cartel de 20 lutas e 12 vitórias em torneios de MMA, vem de uma contestada vitória em decisão dividida dos juízes sobre o sérvio Goran Reljic no UFC 116. Ele também foi o vencedor da terceira edição do TUF.
O confronto entre Maia e Grove acontece na decisão do 12º The Ultimate Fighter, que terá a disputa entre pesos leves e contará com Georges St-Pierre e Josh Koscheck como treinadores. Eles fecharão o card do UFC 124, uma semana depois, na cidade canadense de Montreal, disputando o cinturão dos pesos meio-médios.
Atleta chinês a caminho do WEC
Os planos do UFC em chegar ao mercado chinês seguem fortes. Prova disso é a contração Zhang Tiequan pelo WEC, evento que também é organizado pela Zuffa.
O lutador da China Top Team fará sua estreia na organização no próximo dia 30, na categoria até 70kg, contra Alex Karalexis.
“Nosso time está de vento em popa”, disse Ruy Menezes, líder da equipe, “Estarei colocando mais três atletas no The Legend 3, que acontece no dia 24 em Hong Kong, e depois irei direto para o WEC. Talvez coloque ainda um atleta para lutar no Dream em novembro”.
Novo diretor se espelha na NBA para conquistar 'bilhões de fãs' para UFC na Ásia
Depois de se tornar um gigante do esporte nos Estados Unidos, entrar em grandes mercados europeus – como Inglaterra e Alemanha – e ir até a Austrália, o UFC já tem uma nova meta: conquistar a Ásia. Para isso, anunciou no último fim de semana a contratação do executivo Mark Fischer, novo vice-presidente do evento para o continente e que ficará baseado em Pequim.
Assim que assumiu o cargo, ele já começou a por em prática sua arrojada estratégia para o maior torneio de MMA do mundo também fazer eco no berço das artes marciais. “Eu sempre disse que temos bilhões de possíveis fãs como alvo”, afirmou o empolgado cartola. “O esporte já está aqui na Ásia e na China. Há uma herança das artes marciais profunda em todo continente.”
Com a experiência de ter sido o representante da NBA na Ásia, Mark Fischer vai se espelhar na estratégia feita pela liga norte-americana para se expandir em território asiático e, principalmente, chinês – o que aconteceu somente quando o pivô Yao Ming foi contratado pelo Houston Rockets em 2002.
Para colocar em prática seu projeto, o executivo já se adiantou e anunciou a contratação do lutador chinês Tiequan Zhang, que teve grande atuação no torneio Art of War no seu país. Ele fará parte do elenco do WEC, evento dos mesmos donos do UFC para categorias de pesos mais leves.
“Espero que aconteça a mesma coisa com o UFC”, disse o norte-americano radicado na China. “Eu francamente acredito que temos a chance de fazer com o UFC mais do que fizemos com a NBA. Temos muitos lutadores na China com grande potencial para disputar o torneio nos próximos dez anos.”
Fonte: UOL Lutas
Site do UFC relembra melhores momentos de Mirko Cro Cop
O Jornalista Thomas Gerbasi publicou um artigo hoje no site do UFC relembrando os melhores momentos da carreira do Croata Mirko Cro Cop, que se recuperou de um começo turbulento para uma série de três vitórias nas suas últimas quatro lutas.
No dia 25 de setembro Mirko estará de volta ao evento principal do UFC ao encarar o duas vezes campeão dos pesos-pesados Frank Mir. Será que essa luta entrará.
"Sem ligar para Olimpíadas, UFC planeja torneio entre países em reality show! "
Apesar de alguns torcedores desejarem ver o MMA (artes marciais mistas, na sigla em inglês) nas Olimpíadas, esta não é uma preocupação do UFC e seu presidente, Dana White. O mandatário revelou que existem planos para uma competição entre países, desdenhando assim da competição mais importante do mundo esportivo, ao lado da Copa do Mundo de futebol.
“O que estamos começando agora é a trabalhar em ter um ‘The Ultimate Fighter’ em outros países. Cada país teria um e depois pensaríamos num jeito de fazer finais, com todos os melhores lutando entre si”, afirmou Dana White, segundo o site MMAjunkie.
O “The Ultimate Fighter” é um reality show de MMA. A série já tem planos de se expandir para Canadá e países do Oriente Médio e agora com a chegada do UFC à China, anunciada na última semana, pode ver mais um mercado com potencial.
“As pessoas poderão assistir a outras versões pela internet ou de qualquer outro modo”, respondeu o presidente do UFC, sobre a chance de os espectadores não conseguirem acompanhar às edições fora de seus países. “A tecnologia é nossa amiga, e a ideia a longo prazo é ver como podemos fazer isso.”
Ele também afirmou que a busca por novos mercados deve fazer com que novas categorias de peso sejam incluídas no evento, como a dos moscas.
"UFC confirma volta de Lyoto Machida para card no ginásio do Detroit Pistons"
Essa é a segunda vez que o UFC vai ao estado de Michigan. A primeira foi apenas na distante edição de número 9, em maio de 1996, quando Detroit viu a clássica vitória de Dan Severn sobre Ken Shamrock após 30 minutos de luta.
Essa será a primeira luta de Lyoto Machida no torneio desde que perdeu o cinturão dos pesos meio-pesados do UFC ao ser nocauteado pelo também brasileiro Maurício Shogun em maio deste ano, na edição 113 do evento.
Já Rampage, que também já foi campeão da categoria no Ultimate, volta a lutar depois de ser derrotado por Rashad Evans no UFC 114, quando retornou ao octógono após mais de um ano sem lutar, tempo em que se dedicou à carreira de ator de cinema.
Fonte: UOL Lutas
O brasileiro perdeu sua revanche contra o norte-americano Jon Fitch no UFC 117 no início de agosto passado e ainda levou uma sonora bronca pública do presidente do torneio, Dana White, por ele não ter batido o peso da categoria.
"Ele nunca mais vai lutar entre os meio-médios”, afirmou o cartola, que deve ter relevado a questão, pois a luta contra Howard acontecerá no mesmo peso. Alves se comprometeu em fazer um trabalho de dieta para não sofrer mais com o problema.
Pitbull ficou mais de um ano afastado do UFC depois de ter perdido a disputa pelo cinturão contra Georges St-Pierre na história edição 100: primeiro por conta de uma lesão no joelho e depois por uma anomalia cerebral, que descobriu que era congênita após um alarde inicial depois do resultado dos primeiros exames.
John Howard tem 27 anos e já conta com cinco lutas no UFC, sendo que perdeu a primeira apenas no último combate, quando foi derrotado por Jake Ellenberger no UFC Live 2. Na carreira profissional de MMA, ele já tem 19 lutas e 14 vitórias.
A edição 124 do UFC acontece na cidade canadense de Montreal, previamente marcado para o dia 11 de dezembro. O evento contará com a luta entre Georges St-Pierre e Josh Koscheck, que disputarão o cinturão dos meio-médios depois de serem técnicos da 12ª temporada do reality show The Ultimate Fighter.
Fonte: UOL Lutas
